segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sem querer querendo ....

O piso salarial para carreira do magistério foi aprovado através da LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008, para que a partir desta data, Estados e Municípios iniciassem a pagar salários mais dignos aos professores do Brasil. No entanto, passados quase três anos após sua aprovação, muitos prefeitos e governadores ainda se julgam incapazes de pagar o valor estipulado, que é atualmente de R$ 1.187,97 para 40 horas semanais. Nos interiores, a situação é ainda mais complicada, pois longe dos olhares atentos da fiscalização do Ministério Público, e da presença promiscua de sindicatos, professores recebem salários que muitas vezes estão mais baixos que os salários pagos aos assistentes admisnitrativos. Não que estes não mereçam ganhar bem, concerteza é justo, pagar salários dignos a todos que fazem a educação acontecer. Mas, a nossa causa é extremamente importante, mexe com o patriotismo, com escasso desejo de produzir aulas infinitas para melhorar o país, e queremos um pouco mais de reconhecimento.
Na minha região, Nordeste do Estado do Pará, foram até implantados alguns PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração). Muitos destes, não produzem efeito, pois as prefeituras equilibram na falta de informações dos contra-cheques, que não discriminam o que é salário, do que é vantagem, a falta de equilíbrio nos repasses do abono do FUNDEB e gratificações específicas do magistério.
Alguns, sem querer querendo, tornam a missão do magistério um fardo pesado demais para as nossas forças humanas. Queremos nossos direitos, todos queremos. É uma pena que ainda não aprendemos a lutar por eles.


Um comentário:

  1. Concordo com vc, prof Ronaldo. Infelizmente ainda não "aprendemos" a lutar pelos nossos direitos. E não reclamamos apenas um bom salário, mas escolas com espaço físico de qualidade. É impossível sentir-se motivado a trabalhar em uma escola sem o mínimo de condições!

    ResponderExcluir